8.6.15

Deixe ir o que não chegou pra ficar...

Tenho para mim que coragem, às vezes, é desapego. Deixar ir é uma forma de amor (próprio). Deixar ir a tristeza, o que te incomoda, o que te tira o riso, o que te tira a vontade, a positividade. Deixe ir embora o apego, a insistência em querer melhorar aquilo que já viu que não te faz bem, vá embora teimosia. Deixar ir nem sempre é ficar sem, mas ficar zen. Deixe ir o que te afasta a calma, que não acolhe a alma, que traz o medo, que tira a paz. 
Deixe ir o que não chegou pra ficar. Deixe ir o que não levará da vida porque de fato isso nunca será seu. O que pesa, torna a caminhada lenta, dolorosa, exaustiva, quase sempre chata e talvez nem te deixe seguir adiante, de tão pesado que é. Desapegue-se daquela roupa apertada que toda vez quando olha pra ela diz " vou perder 2kg para usá-la novamente", porque você não vai usá-la, tem muitas outras roupas novas por aí. Desapegue-se do que te tira o riso, isso envelhece. E há ciência que comprove isso, porque quando sorrimos emitimos uma mensagem para o cérebro e há uma liberação de endorfinas, causando bem estar, melhorando a saúde do coração e até gera uma proteção vascular contra anginas, infartos... Quem nos tira o riso nos tira a cura. Desapegue-se da negatividade, ser muito mal humorado, contrariado, com exigências demasiadas também afeta o organismo. A inveja afeta o fígado, o ciúmes o coração. 
E mesmo sabendo de tudo isso, ainda não evoluímos o bastante pra praticar aquilo que tanto pregamos, para nos libertarmos das palavras afim de que elas ganhem vida e se tornem atitudes.
Pois bem...
Estou na busca constante dessa própria liberdade e muito afim de evoluir.