31.8.11

Carpinejando...

Alegria é exclusividade. Ficamos aborrecidos ao encontrar alguém com a roupa igual à nossa.


MANIFESTO: Quero minha alegria de volta

Antonin Artaud ou Lamartine Sebba??


Ainda irei ouvir pelos corredores de que você foi o motivo dessas lágrimas. Mais um motivo pra essa porta continuar fechada. Se alegria vai embora, acredito que a tristeza também.
Me irrita "Meu bem". Me enjoa "Meu amor" .Vem me deixar suada de nervos, soa falso. Eu? Tenho nome próprio, que não é Mô, More, Mais nem Ais. Está me confundindo com essa de não querer confundir. Só sei que você sabe pouco de mim. Não vou ficar nessa de jogar a culpa nos meu hormônios, até mesmo porque há 4 meses que passo por esse ciclo. 


Sonhei e acordei com saudades do que (ainda) não tive.

30.8.11

CUIDADO!

A Tempestade Pré Mestrual (que no seu pico chegou à categoria furacão Irene) passou pela região do sertão deixando, pelo menos,  5 pessoas feridas e 10 assustadas. A previsão é de que o furacão seja rebaixado para tempestade nos próximos dias por perder a força. Mas a região continua em estado de alerta.



Só espero que depois dessas últimas semanas de humor negro, vivendo o caos-depressivo, de andar levando tropeços da vida e de ter que escutar mentiras daquelas que arde na pele... Apareça o sol, cheguem boas notícias e indícios de que tudo começará a se encaixar nos devidos lugares.
É estúpido viver desconfiando e antecipando a própria morte imaginando que amanhã irá faltar ar. O erro está logo ali no começo: “Só espero”. Só? Esperando o quê? Não espere nada e de ninguém, faça você mesmo, só.
Pé atrás serve apenas pra dar impulso (caso precise). Ter um pouco de equilíbrio e procurar sentir o peso da situação. Mas independente de onde pisamos sempre pensamos que se estiver bom demais é motivo de desconfiar porque achamos que não merecemos tanto. E se estiver ruim continuamos desconfiando porque não achamos, mas temos certeza (absoluta) de que não merecemos.
EU não espero, mas desejo e mereço o conforto de um coração que esteja preparado pra abraçar, cuidar e acabar com o inverno que faz aqui, no meu coração. [ suspiro]
  

26.8.11

Recomendaram-me... Ler e enlou-crescer um pouco.



Namorado: Ter ou não ter, é uma questão

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si
mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado
de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva,
lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso,
transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil.

Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer
proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, soa frio e quase
desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda,
decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de
aflição. Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe
o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um
envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter namorado.

Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das
duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem
namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de
virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado
quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos
com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.

Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho
escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue
de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico
Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a
meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô,
bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer sesta
abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar
do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro
dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não
tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai
com ela para parques, fliperamas, beira Deágua, show do Milton
Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical no Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele,
quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia
com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem 
ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de
repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena
praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem
namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem
esperar o outro ir  junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão
com ficar sozinho.

Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem
medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que
o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha
a saia mais leve,  aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.

Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de
esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de
si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria
lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse
em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão
estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de
borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases
sutis e palavras de galanteria.

Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho
necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.

Enlou-cresça



Carlos Drummond de Andrade
APENAS UMA CANÇÃO DE AMOR


Enquanto a chuva molha o meu rosto
Ela esconde a minha lágrima
Que insiste em encontrar o chão.

Enquanto o frio toma o meu corpo
Eu aprendi sem a gramática
Que saudade não tem tradução.

Eu preciso tanto de você
O seu amor é que me fazer crescer
E conhece como a própria mão
Cada medo do meu coração.

Hoje pensei tanto em nós dois
Que não podia deixar pra depois
E eu vim aqui só pra dizer
Que eu sou louco por você



by: Guilherme de Sá

 

ABRACE ESSA CAUSA

CARINHO DE VERDADE (click here)
Vontade de ir embora, só não sei pra onde. Só, somente só.
Me perder para encontrar-me. Seguir sem procura pra não correr o risco de achar. Topar com a certeza. Sombra só pra descansar.

25.8.11

"Há dias feitos de pequenos nadas, dias de que nos lembramos tempos depois, sem que possamos saber porquê."

In "O primeiro dia" Marc Levy



Hoje é um dia assim... Um dia em que a sua chegada só me faz lembrar e sentir coisas boas. Obrigada por se lembrar de mim sempre quando esqueço-me. As borboletas aqui festejam com a velha trilha sonora, de sempre.
Se há algum problema em esticar a corda, forçar situações e levar o outro ao limite da aceitação em jeito de “vem cá, quero ver até onde você agüenta”? Não. Não há problema algum. Apenas conseqüências, nada mais. As pessoas podem (quase) tudo. Só não podem, no fim da linha, arrepender-se do que deixaram de fazer e ver que a felicidade estava ao lado e agora está indo embora.


anyways...


24.8.11

"Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."


(William Shakespeare)
" O segredo da felicidade é liberdade e o segredo da liberdade, coragem. "

 

"Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remembered you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah, yeah"


Someone like you - Adele

Tenho pra mim que:

Se pensar fosse pecado, eu já estaria no inferno!


CLIQUE AQUI!!!!!
Se eu pudesse...
Voltaria ao principio e iria mais devagar, falava menos, me poupava de ouvir [suas] mentiras, lhe ofereceria um dicionário com todas as palavras que não conhece ou já esqueceu, respeito, lealdade, cumplicidade, reciprocidade, confiança, partilha, abnegação, construção, gratidão... Abraçaria-lhe como no primeiro encontro depois do primeiro beijo, aprenderia a esperar o dia seguinte e esqueceria os nossos defeitos.
Mas ainda posso...
Deixar a vida fluir, esquecer-me das redes sociais, da banalização do “eu te amo”, dos dias dormidos sem cama e sono. Lembrar do meu tempo, dos meus dias e das pessoas maravilhosas que ainda irei de ter em minha vida. De viver sem cansar, não priorizar quem me tem como opção. Aprender a conviver e viver sem mágoas, sem sombras de/e dúvidas, nem equívocos. Fácil? Acredito que não. Mas impossível, nem um pouco.
Se eu pudesse...
Mas não posso, porque ninguém caminha sozinho, assim como uma ponte que só se constrói se as duas margens permitirem e o rio só corre se a corrente o empurrar. Não posso rasgar as suas páginas.
Mas ainda posso...
Sentir, dizer que tentei e continuo tentando deixar o coração ser a razão. Botar sempre o meu pingo no “i”.

Não sei onde ouvi, mas faço destas palavras as minhas, “No fim sempre lembramos do começo”.
Voltar não é possível. Depois que deixam o caminhão carregado de areia passar em cima da grama, ela nunca nasce a mesma.
Recomeçar? Porque não?


A vida não nos permite fazer ensaios, rasurar um momento, nem mesmo rasgar um capítulo. A vida é um livro que se escreve com sangue na alma.


all WE need is...


Desejo que todos os dias amanheçam assim. Que todos os sorrisos de amanhã sejam como os de ontem e hoje. Que todas as noites de amor sejam eternas. Que a vontade de ser feliz todos os dias seja o único motivo válido para viver. Que o amor seja sempre um lugar seguro e que as pessoas que amamos sejam sempre felizes. Desejo um pouco do que eu sou e tenho vivido. Mudando os personagens. Claro.
Gosto das  palavras doces embrulhadas num [bom]Bom Dia!
Às pessoas que tornam o meu dia mais especial. Pelo simples fato delas existirem.
Sempre lembradas, jamais esquecidas!!!

Alegria, a gente vê por aqui!

22.8.11


"Dentre os mais dignos predicados de um homem, está o de saber dizer a verdade"

Renato Kehl

19.8.11

DIZEM QUE O MELHOR LUGAR DO MUNDO É A BOA COMPANHIA.
 Agora entendo o porquê às vezes pareço estar no paraíso.

Hoje estarei lá!

Porque um final de semana assim não é pra quem quer, é pra quem pode.



Não é o meu caso. 


Carpinejando...

" Por que eu amo minha mulher?


Não é nenhum grande ato que desperta o amor, não é um heroísmo, uma atitude exemplar, um feito impressionante.
O que faz um homem amar uma mulher e uma mulher amar o homem é tão pessoal, que é possível passar uma vida inteira sem desvendar o motivo. Não é necessário ter consciência para ser feliz. Não é fundamental entender para amar. Mas é mais bonito.
Fico me perguntando o que inspirou minha confiança na Cínthya. Qual foi a delicadeza que ela cometeu a ponto de me viciar no convívio? O que realizou no começo do relacionamento que mexeu comigo e não quis mais abandoná-la?
O que ela aprontou de errado que deu tão certo? O que me pôs a repeti-la um dia atrás do outro sem cansar? O que me seduziu de tal forma, que entrei uma vez em sua casa com uma mochila e voltei com uma mala?
Talvez tenha sido sua simplicidade. Eu me impressiono com o que é espontâneo. Não havia quadros em suas paredes, nem estantes. A única coisa que estava de pé era o violão. Aquilo me emocionou: a música de sentinela. Ela brincou:
– O violão é meu confidente, meu melhor amigo.
Inventei de dedilhar as cordas para descobrir logo seus segredos, só que desafinei e ri envergonhado. Não estava maduro para o mistério, não merecia ainda suas lembranças, dependia de mais cumplicidade.
Mas não foi isso, ou somente isso, sempre tem algo que se soma.
Acho que ela travou meu olhar na hora em que passeávamos de carro pela orla do Guaíba. Estreava na rádio a canção Janta, de Marcelo Camelo e Mallu Magalhães.
“Eu ando em frente por sentir vontade...”
Cínthya cantava sem conhecer a letra. Aprendia a letra enquanto cantava. Longe do medo da gafe. Em voz alta, errando, tropeçando, gravando o refrão. Completava os trechos que não entendia com melodia e dirigia as rimas até o fim. Descobri que ela tinha coragem. Não iria temer um desafio. Mesmo que fosse complicado como eu.
Pensando bem, me rendi no café da manhã. Quando ela me ofereceu um saco de bolachas doces do bairro Liberdade. Eu peguei as redondas, perfeitas, para explodi-las com exclusividade em meus dentes.
Ela não; ciscou os farelos. Optou pelas bolachas partidas. Do fundo, recolhia os pequenos retângulos, triângulos, quadrados desiguais. Compadecida do pouco, enamorada da miudeza.
Um gesto silencioso que me cativou. Cuidava de mim já na primeira manhã juntos. Comia as quebradas para me deixar as inteiras. Havia cinco ou seis bolachas intactas:
– Toma, por favor...
Reprisando nossa vida, ela avisou, naquele momento, que nunca partiria meu coração."

Fabrício Carpinejar


We do not remember days... WE REMEMBER MOMENTS.

















 

Pirenópolis, Goiás - BRASIL




...às vezes não consigo digerir as coisas
tão bem como devia.
Se estiverem, ou não, na minha vida no momento de uma grande virada... Uma coisa está certa que nunca irá mudar: o valor dos amigos e o significado das verdadeiras amizades em minha vida nos caminhos que escolho.No que diz respeito ao que está por vir... Eu não sei. Ninguém sabe. Mas pode vir a ser o primeiro dia do resto de nossas vidas. Mas isso só cabe ao futuro dizer.Portanto, à vocês verdadeiros e queridos amigos, me resta dizer: Muito Obrigada.
Cada um sabe o que me cativa e... São responsáveis por isto.


Naquela... Menos é mais.

Gosto de encontrar nos detalhes, nas pequenas coisas, a simplicidade que me faz feliz. Faz-me feliz ao ver o brilho no olhar quando escolhe um mimo pra me dar. A maneira que me faz feliz ao pulsar o coração quando me escreve um simples “amo”, quando solta gargalhadas das minhas atitudes insanamente hilárias. Faz-me feliz o olhar  grato quando uso aquela lembrança que me trouxe de uma viagem. Faz-me feliz a expressão de surpresa quando descobre mais alguma coisa que temos em comum. Faz-me feliz quando está feliz porque somos doidos e sonhamos acordados, por querermos para nós o melhor dos dois mundos, por estarmos dispostos a muito para ficar e continuar assim, só assim, na simplicidade de um beijo, de um abraço, das mãos dadas, na cumplicidade de um silêncio, na reciprocidade verdadeira do bom e do bem, de verdade. Diante dessa vida que decidimos, criar, gerar, realizar, percorrer, partilhar, completar, e viver... E quem sabe (sempre) juntos.

17.8.11

 

Fórum: Se não é o Eike, quem é a cara do Brasil?

Caio: Obama tinha razão: Lula é o cara, é a cara do Brasil.

Ricardo: A Luma de Oliveira.

Lucas: A cara do Brasil é a cara: Dilma Roussef. Ainda precisa de muito laquê para não desmontar.
Curso de design da Istituto Europeo di Design
no campus em Milão? Isso não deve prestar!!!!!!
Prefiro acreditar (ou me enganar) de que há coisas melhores pra se fazer nessa vida. Dio mio!

Se eu pudesse realizar um desejo através de uma imagem, seria mais ou menos assim...

A minha vida é aquilo que acontece enquanto alguns dormem e outros mentem.

NUM POST - iT

"Bem... Faz um longo tempo agora, um longo tempo. Desde que eu te vi sorrir pela primeira vez."

N(antes) - Beirute

12.8.11

weekEnd

Ho Scoperto!!

Eat eat eat eat eat eat eat eat eat pra & love love love love love love love


"Acredito que a vida é feita de relacionamentos e que os mais interessantes acontecem ao redor
de uma mesa e/ou na cozinha."

Renato Calixto

i agree
                                                      

Desbravando livros... E algumas verdades.



Despedida


E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.

Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

 Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.

Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.

A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.




livro: "A Traição das Elegantes" de Rubem Braga 



Tenho para mim que as histórias mais bonitas de amor não são as que escrevemos, idealizamos, sonhamos, planejamos ou desejamos. São as que vivemos. As que vivemos com o coração a bater fora do peito. As que vivemos com a [in]consciência do risco de tudo perder, mas também de tudo poder ganhar. Só assim vale a pena viver. Sem medo. E cada amizade verdadeira é uma linda história de amor!