29.7.11

Vontade de calar até o silêncio.
Um dia eu volto.
Parece TPM, mas não é. Depressão, aqui não. Vontade de sumir, sair por aí sem contar passos e poupar os ouvidos de algumas pequenas, grandes mentiras. Jogar fora esse saco-cheio, o amor é tão leve. Chorar até enxugar toda dor (Dor de quê, onde? Não se sabe. Mas dói.). Deitar, tomar uma pílula e deixar passar. Ficar sóbria é uma grande loucura. Preciso desligar-me e ligar o foda-se. Descalçar esse sapato apertado. Velar o velho, celebrar o novo e o que está por vir. Não deixar a esperança morrer. Escrever menos, viver mais. Esquecer.

Desbravando livros... E algumas verdades.

Sabe por que você sofre por amor?






"Melhor dizendo, sabe por que você, eu e todas as pessoas do mundo sofremos, por qualquer que seja o motivo? Porque resistimos, rebelamo-nos e travamos uma luta contra o que está acontecendo e que não tem nos agradado!

Ou seja, não aceitamos a vida como ela está se mostrando num determinado momento. Não aceitamos o fluxo e passamos a investir pensamentos, sentimentos e emoções, e muitas vezes também palavras e ações, pra revelar nossa imensa indignação diante do acontecimento que está em desacordo com a nossa vontade.

E você poderia se justificar dizendo que faz isso porque não é acomodado, porque luta por aquilo que quer e porque acredita que quem não faz nada para mudar o que não está bom, é covarde, derrotado e fraco.

Compreendo seu ponto de vista e tenho certeza de que parte do seu argumento faz sentido. Mas explico: existe uma enorme diferença entre fazer o seu melhor e tentar tudo o que for possível (sem desrespeitar o limite do outro, claro!) para conseguir o que deseja e... não saber reconhecer a hora de parar e confiar no Universo, a hora de deixar a vida rolar...

Porque, no final das contas, é isso que se chama FÉ! Ou seja, confiar, entregar-se ao ritmo da vida sem ficar contestando, brigando, resistindo, tentando se convencer ou convencer o outro de que as coisas deveriam ser diferentes! Não deveriam!!! Se devessem, simplesmente seriam diferentes!

O fato é que nem você e nem ninguém tem controle sobre o mundo, sobre outra pessoa e, muitas vezes, nem sobre a própria vida. Nosso controle é parcial, é limitado, vai somente até onde estamos conscientes; e, acredite: a grande maioria de nós está bem pouco consciente diante de tudo o que existe ao nosso redor!

Podemos decidir muitas coisas, podemos e devemos fazer escolhas a todo momento, mas tudo isso tem influência sobre os resultados até certo ponto. Somos apenas uma pequena parte do todo e, por isso, vivemos também sob a influência do imponderável, do inexplicável, do invisível e até do impensável. Ou seja, vivemos sob as demandas do incontrolável.

E isso significa dizer que, muitas vezes, depois de já ter tentado tudo o que podia, depois de ter feito o melhor que conseguia, não haverá mais nada que você possa fazer para mudar uma situação senão aceitá-la exatamente como ela é, senão confiar na sabedoria da vida e acreditar que o que tiver de ser, será! Que o melhor pode estar por vir se você realmente estiver disposto a aprender, a não repetir os mesmos erros e a, sobretudo, se perdoar pelo que não conseguiu acertar desta vez!

E quando você consegue fazer isso, quando consegue respirar fundo e simplesmente confiar, é inacreditável como você relaxa e tudo começa a fazer mais sentido, tudo começa a ficar mais fácil do que tem sido... Ou seja, o sofrimento começa a diminuir, a dor começa a passar e você termina descobrindo que nada é por acaso mesmo!

Especialmente quando o assunto é dor de amor, sofrimento por alguma frustração ou desilusão amorosa, a gente costuma acreditar que nunca vai passar, ou que vai demorar mais do que podemos suportar, ou ainda que as consequências serão desastrosas, como nunca mais confiar em ninguém, nunca mais se entregar ou nunca mais sequer se relacionar.

Mas embora o tempo tenha seus segredos e poderes, há algo que você pode fazer agora para diminuir seu sofrimento, pra sentir essa dor sumir pouco a pouco. E isso é aceitar, confiar, entregar-se ao ritmo da vida, deixar-se levar com o fluxo do Universo e viver um dia de cada vez, sem fazer tantos planos, sem investir tantos pensamentos e tanta energia nesse acontecimento com o qual você não concorda! Apenas o agora, apenas este momento. E verá, surpreendido, que é bem mais fácil viver quando a gente para de brigar e simplesmente acredita que, ao fazer o nosso melhor, o que tiver de ser nosso, será – mais cedo ou mais tarde!"


R.B

Nietzscheando...

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.


Quando o combustível está na reserva é melhor estacionar na calmaria e no silêncio, que perder a estrada.
Afinal... Sabe ,ao menos, aonde quer chegar?





...



Carpinejando...

"O amor é uma grande coragem cheia de pequenas covardias"

28.7.11

Seca é a Lei.

Verbot ist besser als kein Alkohol an allen
Prohibition is better than NO liquor at all




LEI SECA

por Fabrício Carpinejar


O inimigo público do homem é o barman gostosão.

Foi ele que nos conduziu a uma crise de identidade sem precedentes, ao término do maniqueísmo e da Guerra Fria.

Do barman, veio o metrossexual, o pansexual e Patrick Swayze. Não duvido que os emos não sejam ramificações de sua índole.

O barman destruiu a luta entre o bem e o mal, tirou o homem do mundo e o colocou em casa para defender seu território doméstico. Ou ele voltava rápido ao lar, cozinhava, passava aspirador e cuidava dos filhos, ou perdia sua mulher para sempre.

O barman é o monstro pornográfico, o vilão erótico, destruiu nosso conforto maternal de comida e roupa lavada. Não tem como concorrer com ele: atende ao mínimo sinal, dança, rebola, canta e prepara poções melosas batizadas de filmes românticos. Uma mistura demoníaca de stripper, personal trainer, karaokê e liquidificador, tudo o que uma mulher sente falta em seu marido.

Quando ele surgiu, seminu e sarado, atrás dos balcões nos bares e boates, morreu o heterossexual como meu pai e meu avô conheciam.

O escandaloso e convencido barman suplantou o discreto e humilde garçom.

Morreu a gravata-borboleta para ceder espaço à bandana. Morreu o dente de ouro do maître para abrir lugar a aparelhos e piercings. Morreram os pelos dos ouvidos dos cinquentões para o reinado dos peitos depilados dos rapazes. Morreu o destilado caubói para um edifício de drinques coloridos e duvidosos. Morreu a simplicidade da bandeja pela agitação da coquetelaria. Morreu a imobilidade generosa do funcionário pelo show de malabarismo, acrobacia, e mágica. Morreu a elegância do dedo levantado em nome do assobio histérico.

O garçom exemplificava lealdade: padre que guardava nossos pecados e limpava a mesa. Fácil de acreditar, chorar dor-de-corno, pedir emprestado o ossinho do ombro. Nossa felicidade terapêutica consistia em oferecer gorjeta e derramar um pouco de bebida ao santo.

Já não conheço nenhum amigo que confie no barman. Sofre-se o medo de que ele se aproveite da fragilidade das confissões e seduza a esposa.

O barman é um infiltrado na barbearia; deveria aparecer longe de nossos olhos, somente no chá-de-panela.

Em sua companhia, não há como vacilar um minuto, somos obrigados a buscar bebida porque as mulheres criam motivos para se aproximar dele. É um risco, uma temeridade: jovens lindos, cheirosos, disponíveis, e traficando secretamente o número de seus celulares nas comandas.

O barman é o fim do faroeste, da porta-balcão, do cavalo amarrado no obelisco.

Não consigo imaginar John Wayne sendo servido por um barman.

Sentimos saudades do velho garçom.

Todo garçom tinha a obrigação de ser mais feio do que a gente. Uma tranquilidade que não volta mais.

O que nos resta é beber para esquecer. Dentro de casa.

Das coisas boas da vida....

e que recomendo! CLIQUE AQUI.
"UM AMOR PURO" - Djavan

(((Music)))

...is my comfort zone
...

so simple, so true...



É... Estou aprendendo a valorizar mais, muito mais, a intensidade dos meus momentos de felicidade. Porque não podemos (mas devíamos) esperar estar sempre felizes, sempre a sorrir e sempre com aquela sensação boa que, por exemplo, a paixão nos deixa no peito. Eu adoro andar apaixonada, é fato. Mas aprendi que são as coisas simples da vida que eu me apaixono e que estão ao meu alcance todos os dias (sol, chuva, flores, cores, música, doces (...), sorrisos dos amigos, etc) as demais, os objetos mais diretos da paixão, vão e vêm de uma forma que não controlo. E por isso, nem vale a pena perder muito tempo a pensar nos “porquês”... Porquê de querer mentir tanto, de esconder tanta besteira, de deixar o grande rabo preso e insistir nos erros. O porquê de algumas pessoas entrarem em nossas vidas e nem se preocuparem com as marcas que podem deixar. Mesmo que essa passagem seja de um minuto, uma hora, um dia, uns e-mails, umas sms, músicas, acampamentos, sonhos partilhados em breves instantes e clic's que acontecem da forma mais inesperada...
No entanto, prefiro priorizar minha felicidade enquanto sou apenas sua opção, que ficar perguntando os “porquês” de suas atitudes vazias. E continuar a aprender e acreditar que a intenção não é me magoar. Às vezes magoa, mas mágoa passa, oh se passa!

Opto pelas minhas paixões diárias.

27.7.11

E a gente perde tanto tempo nessa vida perdendo tempo, né?
As diferenças só são irreconciliáveis no dia em que o amor acaba. Se houver.

Desbravando livros... E algumas verdades.


Entre a "dor" e o "nada", o que você prefere?


Não quero defender as relações falidas e que só fazem mal, nem estou sugerindo que as pessoas insistam em sentimentos que não são correspondidos, em relacionamentos que não são recíprocos, mas quero reafirmar a minha crença sobre o quanto considero válida a coragem de recomeçar, ainda que seja a mesma relação; a coragem de continuar acreditando, sobretudo porque a dor faz parte do amor, da vida, de qualquer processo de crescimento e evolução. 
Pelas queixas que tenho ouvido, pelas atitudes que tenho visto, pela quantidade de pessoas depressivas que perambulam ocas pelo mundo, parece que temos escolhido muito mais vezes o “nada” do que a “dor”.
Quando você se perguntar “do que adianta amar, tentar, entregar-se, dar o melhor de mim, se depois vem a dor da separação, do abandono, da ingratidão?”, pense nisso: então você prefere a segurança fria e vazia das relações rasas? Então você prefere a vida sem intensidade, os passos sem a busca, os dias sem um desejo de amor? Você prefere o nada, simplesmente para não doer?
Não quero dizer que a dor seja fácil, mas pelo amor de Deus, que me venha a dor impagável do aprendizado que é viver. Que me venha a dor inevitável à qual as tentativas nos remetem. Que me venha logo, sempre e intensa, a dor do amor...
Prefiro o escuro da noite a nunca ter me extasiado com o brilho da Lua...
Prefiro o frio da chuva a nunca ter sentido o cheiro de terra molhada...
Prefiro o recolhimento cinza e solitário do inverno a nunca ter me sentido inebriada pela magia acolhedora do outono, encantada pela alegria colorida da primavera e seduzida pelo calor provocante do verão...
E nesta exata medida, prefiro a tristeza da partida a nunca ter me esparramado num abraço...
Prefiro o amargo sabor do “não” a nunca ter tido coragem de sair da dúvida...
Prefiro o eco ensurdecedor da saudade a nunca ter provado o impacto de um beijo forte e apaixonado... daqueles que recolocam todos os nossos hormônios no lugar!
Prefiro a angústia do erro a nunca ter arriscado...
Prefiro a decepção da ingratidão a nunca ter aberto meu coração...
Prefiro o medo de não ter meu amor correspondido a nunca ter amado ensandecidamente.
Prefiro a certeza desesperadora da morte a nunca ter tido a audácia de viver com toda a minha alma, com todo o meu coração, com tudo o que me for possível...
Enfim, prefiro a dor, mil vezes a dor, do que o nada...
Não há – de fato – algo mais terrível e verdadeiramente doloroso do que a negação de todas as possibilidades que antecedem o “nada”.
E já que a dor é o preço que se paga pela chance espetacular de existir, desejo que você ouse, que você pare de se defender o tempo todo e ame, dê o seu melhor, faça tudo o que estiver ao seu alcance, e quando achar que não dá mais, que não pode mais, respire fundo e comece tudo outra vez...
Porque você pode desistir de um caminho que não seja bom, mas nunca de caminhar...
Pode desistir de uma maneira equivocada de agir, mas nunca de ser você mesmo...
Pode desistir de um jeito falido de se relacionar, mas nunca de abrir seu coração...
Portanto, que venha o silêncio visceral que deixa cicatrizes em meu peito depois das desilusões e dos desencontros... Mas que eu nunca, jamais deixe de acreditar que daqui a pouco, depois de refeita e ainda mais predisposta a acertar, vou viver de novo, vou doer de novo e sobretudo, vou amar mais uma vez... e não somente uma pessoa, mas tudo o que for digno de ser amado!"




R.B

20.7.11

Good things come along

 
E assim, de vida em vida, um dia de cada vez, pretendo acordar amanhã mais positiva do que fui hoje...

19.7.11

Desbravando livros... E algumas verdades.


"Ser transparente


Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente...
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir muros...

Ser transparente é permitir que a doçura aflore, transborde...
Mas, infelizmente, a maioria decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza reveladora da fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da alma...
Preferimos nos perder numa busca por respostas a simplesmente admitir que não sabemos nada e que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.

E assim, vamos nos afundando em falsas palavras, atitudes, em falsos sentimentos...
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar...
A doçura, a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós...

Uma saudade desesperada de nós mesmos, daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar...
Porque aprendemos que isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro!
Quando, na verdade, agir com o coração, poupa a dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a doçura! Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis...
Chega de tentar controlar tanto....
Responder tanto...
Competir tanto...
Tente simplesmente viver, sentir e amar."

R.B

14.7.11

Don’t ever let someone tell you that you can’t do something.
You got a dream, you gotta protect it.
When people can’t do something themselves, they’re gonna tell you that you can’t do it.

You want something, go get it.

13.7.11

Coldplay -- Everything's Not Lost




I believe and wait.
É uma maneira de celebrar o amor. E pra quem acredita, CLIQUE AQUI.
Não quero mais, tratar com prioridade quem me trata como opção. Não quero "meias" verdades.
Posso até não saber o que quero, mas sei muito bem o que não quero mais (eu acho).



Há quem asse carne crua em brasa de pecado.
Há quem come.

Se eu pudesse realizar um desejo através de uma imagem, seria mais ou menos assim...


Pra falar a verdade, eu nunca vi aqui no Brasil.
Enquanto isso eu fico no Sonho [de valsa]. Miséria!


i de insana

É muito bom ter vinte e poucos anos e muita saúde.
Saúde pra fazer subir a autoestima.
Autoestima que dá movimento e enrigesse a beleza.
Beleza que é gozar a vida.
Vida dessa carne lasciva.


Ah! Meus vinte e poucos anos...


12.7.11

Desbravando livros... E algumas verdades.

"Sentir-se amado

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo."


Martha Medeiros

i'M

but is not easy.

I would like to have one of each.

Gostaria de viver boa parte de quase tudo que escrevo.
Enquanto isso...
Vou escrevendo.

...



Mudar algumas coisas na vida por amor é um ato de fé. Acreditar que a distância não separa duas pessoas que desejam mais que tudo ficar juntas, é amor. Dar passos que outros diriam maiores que as pernas, tomar decisões que outros apelidariam de insanas, cerrar os dentes e calar quando o que queremos é gritar, e arregaçar as mangas para lutar quando o mundo todo se põe em bicos de pés para ficar contra, é um ato de coragem.
Acredito que é este o amor pelo qual eu espero, e sonho, a vida inteira. Ainda terei a certeza absoluta que é ao lado desta pessoa que eu quero estar, viver, amar e envelhecer. Acredito que juntos seremos capazes de enfrentar ventos e marés até que a paz, a bonança, a calmaria cheguem às nossas vidas.
E esse será o dia mais importante e decisivo da minha vida.
Tenho fé que a vida ainda irá a provar que vale a pena esperar e acreditar. Sempre.  

Bom Dia bloggosfera!

CLIQUE AQUI!

11.7.11

Entendo que não posso exigir o amor de ninguém.
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim.
E ter paciência para que a vida faça o resto.


8.7.11

Há dias...

Há dias em que percebemos (com mais clareza) que as pessoas que mais fazem falta na vida não são os amores, mas os amigos.
Hoje é um dia assim.

Arte por toda parte!

Obey Giant é um movimento underground e Shepard Fairey é o autor destas obras... As quais se  se espalharam pelos muros nos EUA, depois à Europa,  Ásia e agora nesse Blog!

Fairey explorou a justaposição da imagem com outras figuras icones da cultura. O fundo vermelho é como uma referência ao comunismo. A mensagem OBEY é anti-autoridades. Um conjunto de imagens com inspiração na arte urbana. Um artivista. Por mais de uma década os posters com as mensagens: “Obey”, “Buy”,  foram se espalhando. (Não devemos obedecer, devemos questionar o poder dos políticos e das empresas).  Retratando imagens da banalização da sociedade, da revolução, imagens anti-autoridades, com mensagens irônicas, de respostas vazias, que têm como objetivo levar as pessoas a refletir.

Reflita!










OBEY GIANT - Shepard Fairey 1989

6.7.11

Querer é uma coisa. Desejar é outra...

Sinto-me querida
Com desejo de ser desejada.
Desejo não pedir nada.
Querer é merecer e ter.
Desejar vai além.
É sonhar e buscar.
Lutar e gozar.




Também posso estar errada.
São nas [minhas] entrelinhas que eu te encontro.

Há dias...

 em que seu abraço é tudo o que eu preciso.

Hoje é um deles.

Naquela: Menos é mais.

Ele quer morar em Alphaville. Para mim, Araguaia basta.

Uma dia eu aprendo...


a não contar muito com os outros, fazer tudo sozinha porque dá mais certo. Não ter medo de mudanças, a de encarar o erro como um caminho para encontrar soluções novas e ter a cara-de-pau de testar coisas novas e a humildade para abandoná-los caso não dêem certo. Um dia eu aprendo...
Pode ser hoje. Quem sabe!?

@lol clique na imagem!

4.7.11

Desbravando livros... E algumas verdades.


"A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda.
Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.
Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.
Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.
Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo.
Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia.
Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?"
Haverá a indignação como última esperança.
Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar.
Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela.
Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar.
Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros.
Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas.
Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali.
Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto.
Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo.
Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto.
O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante.
Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim
"

"O amor no colo" 
por: Fabrício Carpinejar


Gosto de palavras curtas para dizer coisas sem medidas.

Eu só quero...

Amor. Só quero paz, a margem de um rio, um pôr-do-sol, uma fogueira, um violão, uma voz, uma alma leve e ar puro. Quero respirar, poder sonhar, acordar, sentir o cheiro, sentar num lençol estendido na areia e ver o sol nascer. Quero viver. Você.

#nãoéamor

"Um relacionamento é baseado em duas coisas: beleza e paciência. Se der certo, beleza! Se não der, paciência."

Nas voltas que o mundo dá...

É bom pensar antes de desejar. É bom não ajuizar antes de sentir na pele. É bom não cuspir para o alto sem medir bem onde pode cair. É bom ter consciência que a lógica do retorno funciona sempre: hoje, amanhã ou daqui a alguns anos. Não muitos, porque o Senhor lá de cima não dorme.
Pode não ser com você, mas pode ser com alguém da sua família ou com um amigo querido. Portanto, pratique o bem.


Uma colega de trabalho está com cancêr de mama. Devido aos tratamentos, o cabelo caiu e a autoestima também, mas hoje ela ganhou uma peruca. E estou muito feliz por poder ajudá-la.

1.7.11

Trilha sonora: Adele - "On and Only"

Ela conhece a nossa história.

Dias frios (dentro de mim)


Sou com você o que você é comigo.
Não sei porque eu gosto tanto.
A ARTE É -para mim- A MELHOR MANEIRA DE EXPRESSAR A TRISTEZA SEM FERIR ALGUÉM.



(Ivana Castanheira)

Arte por toda parte!

Banksy é um artivista britânico, que manisfesta sua aversão ao Sistema. Com obras em stencil, sempre demasiado irônico e polêmico.  Que se encontram desde as ruas de Bristol até a fronteira de Israel, no muro da Cisjordânia. 











... ele é Phoda!