10.8.15

Saudade mesmo é de acordar FORTE, passear na vila de mãos dadas, daquele jeito em que as mãos se encaixam de um jeito estranho, diferente, mas com calor do coração e uma simples troca de energia. Saudade de voltar do supermercado e vê-lo sentado na varanda ajeitando suas coisas para dar um passeio comigo. Saudade de contar algumas coisas no caminho e mesmo quando não presta atenção no que eu digo, lá no fundo, já está mais a frente do que eu queria dizer. 
Saudade de poder, em qualquer hora do dia, dar-lhe um beijo porque estaria ali a todo instante, perto, pensando, escutando uma música, preparando uma bebida pra gente ou assistindo o jornal na tv. Ma(i)s perto.
Saudade de estar próxima de Deus, quando sinto a paz no coração, a mente tranquila, o coração batendo gostoso. Saudade de lavar a alma com o sal do mar e colocar pra secar no caminhar a sua direção, me surpreender com os clicks, relatando minha alegria, minha falta de postura, meu sorriso seu e as cores que só sinto naquele lugar. Saudade das manhãs, tardes e noites. 
Saudade deve ser um derivado de saúde, que faz bem, que alimenta, que dá vida, move e dá vontade.









Saudade dos meus dias de Maria que você (re)inventou.